Pets entram na onda do 'BBB 23' e viram participantes do 'Big Dog Brasil'

Pets de hospedagem no ES podem ser “aulíderes”, encaram paredão e precisam de votos e curtidas nas redes sociais para serem “cãopeões”. Empreendedora acredita em inovações para negócios evoluírem. Cachorros de hospedagem entram na onda do ‘BBB 23’ e viram participantes de ‘Big Dog Brasi
O Big Brother Brasil estreia nesta segunda-feira (16) e já está deixando todo o público ansioso para acompanhar a casa mais vigiada do Brasil. Mas e se os ‘doguinhos’ também embarcassem nessa onda e virassem participantes?
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Foi essa a ideia que a Reilla dos Santos, dona de uma hospedagem para pets em Aracruz, no Norte do Espírito Santo, teve com uma amiga que trabalha com artes. E as postagens viraram sucesso nas redes sociais, não só para os donos, mas para todos os fãs de pets.
” A casa já é vigiada né, porque a gente tem que postar o tempo inteiro a rotina dele para os tutores se sentirem bem. Então eles estão no ‘Big Dog'”, explicou Reilla.
Parte da equipe do Big Dog Brasil que funciona em Aracruz
Rakan dos Santos Diogenes
Criatividade nos negócios

Reilla explicou que tem a hospedagem há três anos, e começou com o negócio logo quando chegou a pandemia. Como empreendedora, ela acredita que são com inovações como essa que os negócios evoluem.
“Através das inovações conseguimos chamar mais atenção das pessoas, no intuito de atrairmos novos clientes e, consequentemente, fidelizarmos esses novos clientes trazendo cada dia mais novidades que os beneficiam tanto eles, tutores, e seus pets também”, disse.
Reilla contou que trabalhou por mais de 10 anos como ajudante de veterinário em uma clínica em Aracruz, no Norte do Espírito Santo, até abrir seu próprio negócio.
“No espaço, meu filho Rakan é o monitor, o responsável pelas atividades com os cachorros é o tio Jaques de Souza. Além disso, o veterinário André Engel está sempre em alerta para alguma emergência. Nossa área de recreação acontece no quintal, numa área aberta com atividades de enriquecimento ambiental com piscina de bolinha, rampa e muitos brinquedos. Os cachorros adoram e se divertem muito”, disse a empreendedora.
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Como funciona o “Big Dog Brasil”
Big Dog Brasil fechou a primeira semana com sete doguinhos participantes.
Reprodução/Redes sociais
Todos os cachorros de porte pequeno e médio que estiverem hospedados já estão participando e automaticamente a equipe faz o perfil do animal e coloca nas redes sociais.
Os cachorros com mais curtidas a cada semana viram os ‘aulíderes’. Três vão para a final no paredão, que é quando vai ser aberta a enquete para votar no ‘cãopeão’.
O vencedor ganha um fim de semana de hospedagem gratuita e o segundo e terceiro lugar ganham uma mochila para colocar os pertences do animal quando ele for se hospedar em qualquer local. Todos os animais são acompanhados por um veterinário.
A empreendedora contou que muita gente passou a buscar o local só para o pet poder virar um integrante da casa.
“Começou na semana do dia 9 de janeiro, e já tivemos 7 participantes. Vai durar três semanas. Nossa, muita gente tá compartilhando as fotos”, disse a empreendedora.
A Eliane Peruch é a ‘avó’ do primeiro líder, o Mike, que alcançou 142 curtidas. O cachorrinho da raça Shitzu tem dois anos, e é ‘seletivo com os participantes, mas quando gosta se entrega totalmente.’
Mike foi o mais votado e virou o ‘aulíder’ da semana.
Reprodução/Redes sociais
Eliane contou que o Mike chegou na família na época da pandemia porque a filha estava se sentindo muito sozinha.
“Eu nem sabia que ia ter esse Big Dog, eu sempre deixo o Mike quando eu viajo. A gente achou maravilhosa a ideia, começamos a divulgar com os nossos amigos. A gente se divertiu a beça lá em casa”, disse Eliane.
A ‘mãe’ do Mike, a estudante Mariane Peruch de 15 anos, ficou toda orgulhosa com a conquista do cachorrinho.
“É muito gratificante ser responsável pelo nosso pet e ver seu desenvolvimento, sabemos o quanto somos apegados nesses bichinhos. Ele é muito carente, então sempre quer ficar perto de alguém. Não podemos nem deixar o Mike sozinho em casa que ele fica latindo até voltarmos. Então foi incrível acompanhar isso e ver nosso cuidado sendo reconhecido” contou Mariane, toda feliz.
O primeiro líder do Big Dog Brasil, Mike e a família.
Reprodução/Acervo Pessoal
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