Mais de 90% dos pets não têm plano de saúde no Brasil, diz pesquisa Quaest


Um estudo da Quaest divulgado nesta semana revela que 92% dos brasileiros não têm plano de saúde para seus pets. Do total de animais de estimação no país, quase metade (47%) são cachorros.

Entre aqueles que não têm um plano pet, sete em cada dez brasileiros gostariam de ter o serviço. Isso porque os gastos com tratamentos médicos para os animais podem ser altos e um seguro pode ser mais acessível.

O estudo mostra que 50% dos tutores já deixaram de realizar procedimentos médicos de seus pets por falta de dinheiro e, para 64% deles, isso já aconteceu mais de uma vez.

Ainda sobre os cuidados com a saúde, 19% dos tutores que ganham até dois salários-mínimos (R$ 2.824) nunca levaram seus pets ao veterinário. Porém, entre os que ganham mais de cinco salários-mínimos (R$ 7.060), apenas 4% nunca levaram.

Pets na família

O Brasil é o 3° país do mundo com mais animais de estimação, com 149 milhões, atrás apenas de China e Estados Unidos. De todos os brasileiros, 94% já tiveram algum pet.

Entre os principais motivos das pessoas que não possuem animais estão a falta de espaço em casa (20%), falta de dinheiro (16%) e de saúde pessoal para cuidar do animal (16%).

Por outro lado, 30% das pessoas que não têm pet gostariam de ter.

Gastos com pets

Quase todos os tutores afirmam que ter um pet demanda muita responsabilidade. O gasto mais frequente é com a compra de ração (96%), seguido por petiscos (77%) e banho (64%).

Sobre os gastos individuais dos donos de pet, 55% gastam até R$ 300 por mês. Entretanto, 10% dos tutores desembolsam mais de R$ 1.000 mensalmente com seus pets.

A pesquisa ainda mostra que 96% dos brasileiros acreditam que alguém que maltrata um animal é uma pessoa ruim. Ao mesmo tempo, mais de 90% da população considera que as leis de proteção animal e o serviço veterinário público no Brasil são insuficientes.

A coleta para o levantamento foi feita entre 17 a 20 de junho com brasileiros de 16 anos ou mais. Foram realizadas 1.001 entrevistas por meio de um questionário online. O nível de confiança da pesquisa é de 95% e margem de erro é de 3,1.



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