Veterinária explica os sintomas, o tratamento e como prevenir as doenças. Durante o outono, cães podem sofrer mais com doenças que afetam o sistema respiratório
Ascom SMS
As mudanças no clima que acontecem com a chegada do outono, estação entre o verão (mais úmido) e o inverno (mais seco), podem afetar a saúde dos cães. As doenças que atingem o sistema respiratório dos bichinhos são as mais comuns nessa época do ano.
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O g1 conversou com uma médica veterinária que explicou quais são os sintomas e os tratamentos adequados para as duas doenças mais comuns nessa época do ano: a gripe e a traqueobronquite, conhecida como “tosse dos canis”.
Gripe
A gripe canina é causada pelo vírus influenza A. A veterinária Ágatha Fontan explica que, apesar de comum, os casos de gripe podem evoluir para quadros mais graves em alguns cães e, inclusive, levá-los a óbito.
“Às vezes a gente pensa que a gripe vai ser algo simples e autolimitante. Mas, em alguns casos, o animal [que tem] a imunidade comprometida, idosos ou de focinho achatado [a gripe] pode evoluir para casos de pneumonia e até levar a óbito”, explicou.
Os tutores precisam estar atentos aos principais sintomas, que são:
coriza
febre
tosse com secreção
‘Tosse dos canis’
A tosse dos canis é causada pela associação entre bactérias e vírus, normalmente pela bactéria Bordetella bronchiseptica e o vírus da parainfluenza canina.
“A gente considera a tosse dos canis uma forma de gripe. Animais que frequentam creches e hotéis geralmente ficam mais aglomerados e podem disseminar a doença através da saliva, secreção ou até pelo ar”, explica a veterinária Ágatha.
Os principais sintomas da tosse dos canis são:
tosse seca e persistente
coriza
febre
apatia
falta de apetite
Diagnóstico e tratamento
Muitos cães apresentam tosse durante o outono; veja como prevenir doenças nos pets
Os sintomas da gripe e da tosse canina podem se confundir, por isso Ágatha recomenda que os tutores sempre busquem um médico veterinário para fazer uma avaliação do paciente.
“A gente faz o diagnóstico de acordo com a clínica e institui o tratamento”, explica.
Segundo Ágatha, geralmente o tratamento é feito com o uso de antitussígeno e broquiodilatador. Em alguns casos, é necessário o uso de antibiótico.
A veterinária ressalta que a melhor prevenção é a vacinação.
“A vacina é feita anualmente nas formas subcutâneas, intranasal ou oral. Em alguns casos, [a vacina] não vai impedir os animais de apresentar os sintomas, mas em 90% dos casos o animal vacinado só apresenta sintomas leves”, explica Ágatha.
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