Em entrevista ao Pânico, parlamentar afirmou que prioriza na Câmara dos Deputados pautas ligadas tema: ‘Mercado lucrativo com uma pena muito branda’
Nesta terça-feira, 27, o programa Pânico recebeu o deputado federal Bruno Lima (PP-SP). Em entrevista, ele contou sobre sua experiência como um parlamentar da causa animal. Anteriormente, quando delegado, ele já fiscalizava maus tratos a bichos e afirmou que a especialização continua na Câmara dos Deputados. “O abandono, infelizmente, aumentou muito por causa da pandemia. Até comentei, a maldade humana não tem limite: as pessoas agridem, matam, queimam. É um pouco do que a gente lida no dia a dia, zoofilia estamos acostumados a lidar no dia a dia. O ser humano, quando a gente pensa que vai evoluir, vem regredindo”, descreveu. “Tivemos alteração legislativa, temos uma pena de 2 a 5 anos, se for pego em flagrante fica preso de fato. Normalmente é liberado. Tem situações que a gente percebe claramente que a pessoa tem distúrbio mental, mas a gente tem que fazer nosso papel, exigir que o indivíduo seja tirado de circulação, no primeiro momento temos que meter na cadeia. O animal é apreendido e depositado numa ONG ou associação que temos parceria”, acrescentou.
Com a polêmica envolvendo a criação de animais silvestres no caso da Capivara Filó, o deputado também falou sobre o tráfico dessas espécies e a penalidade para esse tipo de crime. “Temos que conscientizar a educação, acompanho muitos influenciadores que acabam incentivando o mercado paralelo, hoje é um mercado lucrativo para uma pena muito branda. A gente está brigando em Brasília para alterar, acho que esse ano vamos ter um avanço bacana para aumentar a pena de animal silvestre”, pontuou. Lima também esclareceu a dificuldade para investigar maus tratos e afirmou que tem atuado para ampliar os recursos de observação de divulgação de abusos contra animais na internet. “Rinhas diminuíram, tivemos um episódio em Mairiporã que viralizou. É mais difícil investigar, mas acontece, são muito articulados. Em breve vamos trazer o monitoramento de redes sociais, dessas ameaças e casos de estupro e zoofilia na deepweb. A gente está com esse mecanismo pronto”, concluiu.
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